A Rádio Comunitária Rio Taquara FM noticia desde a manhã de hoje, que Fazenda Nazaré, que seria de propriedade da empresa Em Solo (ou Insolo), foi invadida no início da noite de ontem, 22 de janeiro, por 25 homens fortemente armados, que fizeram os funcionários reféns, roubaram um caminhão e uma caminhonete da propriedade e dali retiraram inseticidadas, dentre outros produtos.
No município de Santa Filomena, sudoeste do Piauí, onde fica localizada a fazenda (nos cerrados), o contigente policial permanente é de aproximadamente cinco militares, sem delegado civil de carreira; o existente, não se encontra em seu local de trabalho.
Segundo a mesma emissora, o sistema de segurança do Piauí já estaria agindo na região. A Fazenda Nazaré fica à margem da BR-235, em um trecho carroçal, abandonado, renegado pelos governos federal e do estado piauiense, em uma região produtora e que emprega dezenas de pessoas. É uma pena o descaso do governo do Piauí com a região dos cerrados de Santa Filomena, que mais grãos produzem para engordar os cofres do governador.
domingo, 24 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
AUDIÊNCIA PÚBLICA REALIZADA
Participei ontem, 12 de janeiro, na Câmara de Vereadores de Santa Filomena, sudoeste piauiense, de uma audiência pública que discutiu o problema crônico de energia elétrica naquela cidade e no município sul maranhense de Alto Parnaíba, que já perdura desde a construção da linha de transmissão a partir de Gilbués, há mais de trinta anos.
A Companhia Energética do Piauí - CEPISA -, enviou três representantes, que ouviram protestos de indignação e cobranças duras de autoridades, convidados e de pessoas do povo - desde a cobrança exorbitante das contas (que não descontam os períodos sucessivos de apagões), a falta de expansão da rede urbana até a ausência do programa Luz para Todos na zona rural do município de Santa Filomena.
A CEPISA firmou compromisso sobre a construção de uma linha paralela entre Gilbués e Santa Filomena, objetivando atender exclusivamente o Programa Luz para Todos até dezembro deste ano, nos dois municípios vizinhos (obra já contratada com o consórcio formados pelas empresas Majestosa e Venâncio, segundo o gestor para o aludido programa na região, engenheiro Marcelo Amorim), além do estudo para a expansão da rede na cidade piauiense, ficando, ainda, de viabilizar a instalação de um escritório e de um sistema de comunicações que permitam um melhor atendimento aos usuários e agilidade em caso de problemas na transmissão.
Sou daqueles que prefere acreditar. É a primeira reunião do gênero promovida por um poder local - no caso, o legislativo filomenense. O prefeito Esdras Avelino Filho estava presente, questionou e foi questionado, respondendo com dados às indagações, fazendo cobranças à CEPISA e se colocando à disposição da empresa estatal para que os compromissos ali pactuados não fiquem apenas no papel ou nas palavras proferidas. O autor do requerimento da audiência, vereador José Damasceno Nogueira Filho, também se manifestou com objetividade e otimismo, assim como seis outros vereadores - Antonio José Alves, Cristóvão Soares, José Bonifácio Bezerra, Raimundo Antonio Queiróz (Raimundo Firmino), Renato Miranda e o presidente da Casa, ex-prefeito João Lustosa Avelino, se posicionaram como autênticos representantes de uma população discriminada e vítima do descaso permanente da CEPISA.
Agora, resta-nos a viligância para que as metas sejam cumpridas.
A Companhia Energética do Piauí - CEPISA -, enviou três representantes, que ouviram protestos de indignação e cobranças duras de autoridades, convidados e de pessoas do povo - desde a cobrança exorbitante das contas (que não descontam os períodos sucessivos de apagões), a falta de expansão da rede urbana até a ausência do programa Luz para Todos na zona rural do município de Santa Filomena.
A CEPISA firmou compromisso sobre a construção de uma linha paralela entre Gilbués e Santa Filomena, objetivando atender exclusivamente o Programa Luz para Todos até dezembro deste ano, nos dois municípios vizinhos (obra já contratada com o consórcio formados pelas empresas Majestosa e Venâncio, segundo o gestor para o aludido programa na região, engenheiro Marcelo Amorim), além do estudo para a expansão da rede na cidade piauiense, ficando, ainda, de viabilizar a instalação de um escritório e de um sistema de comunicações que permitam um melhor atendimento aos usuários e agilidade em caso de problemas na transmissão.
Sou daqueles que prefere acreditar. É a primeira reunião do gênero promovida por um poder local - no caso, o legislativo filomenense. O prefeito Esdras Avelino Filho estava presente, questionou e foi questionado, respondendo com dados às indagações, fazendo cobranças à CEPISA e se colocando à disposição da empresa estatal para que os compromissos ali pactuados não fiquem apenas no papel ou nas palavras proferidas. O autor do requerimento da audiência, vereador José Damasceno Nogueira Filho, também se manifestou com objetividade e otimismo, assim como seis outros vereadores - Antonio José Alves, Cristóvão Soares, José Bonifácio Bezerra, Raimundo Antonio Queiróz (Raimundo Firmino), Renato Miranda e o presidente da Casa, ex-prefeito João Lustosa Avelino, se posicionaram como autênticos representantes de uma população discriminada e vítima do descaso permanente da CEPISA.
Agora, resta-nos a viligância para que as metas sejam cumpridas.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
MAIS UM ANO QUE SE PASSOU...
De pouco tempo para cá, felizmente os advogados brasileiros passaram a gozar oficialmente vinte dias de recesso, conjuntamente com o Judiciário. Não viajei, permanecendo aqui na minha terra, curtindo a natureza viva às magens do Parnaíba, exatamente na foz de um de seus mais importantes afluentes dentre diversos ribeirões, o São José, curtindo a minha puberbice no amor incondicional ao torrão primeiro e único, como dizia o nosso poeta Luiz Amaral em seu canto permente a Alto Parnaíba, a sua eterna Victória.
2010 é mais um ano de eleições. Alto Parnaíba, o mais distante município com relação à capital, porém estrategicamente localizado no planalto central, vizinho do Piauí, Tocantis e Bahia, mesmo com eleitorado pequeno, irá receber visitas diversas de políticos maranhenses em busca do voto. É a democracia.
Entretanto, mais um ano se passou e Alto Parnaíba continua sem hospital público; sem a tão prometida estrada asfaltada ligando-nos ao estado do Tocantins, um pequeno trecho da BR-235 de pouco mais de 100km até Lizarda e daí à Palmas e ao centro-sul do país; sem a acalentada ponte sobre o rio Parnaíba até Santa Filomena; continua o meu município sem a expansão do programa luz para todos; sem um banco oficial de fomento e desenvolvimento, principalmente de incentivo e financiamento da agricultura, do comércio e da indústria; a cidade continua com um péssimo serviço de água potável, inextindo tal benefício em qualquer localidade rural; o município - zona urbana e campo - continuam sem uma única moradia popular, sem internet, sem celular; as ruas esburacas e estradas vicinais construídas há décadas e relegadas ao abandono, desafiam o bom senso e à responsabilidade que deveriam nortear todos os governantes em qualquer nível federativo.
Enfim, minha terra continua com apenas uma única escola pública estadual e há nove anos não recebe a visita de um governador ou de um senador em atividade; continua, a minha Victória, sem um campo de futebol, sem ginásio esportivo, sem saneamento básico, enfim, nenhum órgão público municipal parece funcionar a contento.
Por sua vez, continuam o empreguismo, a corrupção às claras, a falta de respeito com o dinheiro público, a mesmice administrativa e a ausência quase completa do Estado.
Felizmente, a iniciativa privada não esmorece e o município se desenvolve em razão disso, com íncide de emprego considerável e melhor distribuição de renda; temos juiz na comarca, mas faltam promotor de Justiça e delegado de polícia aqui morando.
Tomara que a sensação de mudanças que o ano novo traz, se concretize.
2010 é mais um ano de eleições. Alto Parnaíba, o mais distante município com relação à capital, porém estrategicamente localizado no planalto central, vizinho do Piauí, Tocantis e Bahia, mesmo com eleitorado pequeno, irá receber visitas diversas de políticos maranhenses em busca do voto. É a democracia.
Entretanto, mais um ano se passou e Alto Parnaíba continua sem hospital público; sem a tão prometida estrada asfaltada ligando-nos ao estado do Tocantins, um pequeno trecho da BR-235 de pouco mais de 100km até Lizarda e daí à Palmas e ao centro-sul do país; sem a acalentada ponte sobre o rio Parnaíba até Santa Filomena; continua o meu município sem a expansão do programa luz para todos; sem um banco oficial de fomento e desenvolvimento, principalmente de incentivo e financiamento da agricultura, do comércio e da indústria; a cidade continua com um péssimo serviço de água potável, inextindo tal benefício em qualquer localidade rural; o município - zona urbana e campo - continuam sem uma única moradia popular, sem internet, sem celular; as ruas esburacas e estradas vicinais construídas há décadas e relegadas ao abandono, desafiam o bom senso e à responsabilidade que deveriam nortear todos os governantes em qualquer nível federativo.
Enfim, minha terra continua com apenas uma única escola pública estadual e há nove anos não recebe a visita de um governador ou de um senador em atividade; continua, a minha Victória, sem um campo de futebol, sem ginásio esportivo, sem saneamento básico, enfim, nenhum órgão público municipal parece funcionar a contento.
Por sua vez, continuam o empreguismo, a corrupção às claras, a falta de respeito com o dinheiro público, a mesmice administrativa e a ausência quase completa do Estado.
Felizmente, a iniciativa privada não esmorece e o município se desenvolve em razão disso, com íncide de emprego considerável e melhor distribuição de renda; temos juiz na comarca, mas faltam promotor de Justiça e delegado de polícia aqui morando.
Tomara que a sensação de mudanças que o ano novo traz, se concretize.
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