Participei ontem, 12 de janeiro, na Câmara de Vereadores de Santa Filomena, sudoeste piauiense, de uma audiência pública que discutiu o problema crônico de energia elétrica naquela cidade e no município sul maranhense de Alto Parnaíba, que já perdura desde a construção da linha de transmissão a partir de Gilbués, há mais de trinta anos.
A Companhia Energética do Piauí - CEPISA -, enviou três representantes, que ouviram protestos de indignação e cobranças duras de autoridades, convidados e de pessoas do povo - desde a cobrança exorbitante das contas (que não descontam os períodos sucessivos de apagões), a falta de expansão da rede urbana até a ausência do programa Luz para Todos na zona rural do município de Santa Filomena.
A CEPISA firmou compromisso sobre a construção de uma linha paralela entre Gilbués e Santa Filomena, objetivando atender exclusivamente o Programa Luz para Todos até dezembro deste ano, nos dois municípios vizinhos (obra já contratada com o consórcio formados pelas empresas Majestosa e Venâncio, segundo o gestor para o aludido programa na região, engenheiro Marcelo Amorim), além do estudo para a expansão da rede na cidade piauiense, ficando, ainda, de viabilizar a instalação de um escritório e de um sistema de comunicações que permitam um melhor atendimento aos usuários e agilidade em caso de problemas na transmissão.
Sou daqueles que prefere acreditar. É a primeira reunião do gênero promovida por um poder local - no caso, o legislativo filomenense. O prefeito Esdras Avelino Filho estava presente, questionou e foi questionado, respondendo com dados às indagações, fazendo cobranças à CEPISA e se colocando à disposição da empresa estatal para que os compromissos ali pactuados não fiquem apenas no papel ou nas palavras proferidas. O autor do requerimento da audiência, vereador José Damasceno Nogueira Filho, também se manifestou com objetividade e otimismo, assim como seis outros vereadores - Antonio José Alves, Cristóvão Soares, José Bonifácio Bezerra, Raimundo Antonio Queiróz (Raimundo Firmino), Renato Miranda e o presidente da Casa, ex-prefeito João Lustosa Avelino, se posicionaram como autênticos representantes de uma população discriminada e vítima do descaso permanente da CEPISA.
Agora, resta-nos a viligância para que as metas sejam cumpridas.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
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