Posso afirmar sem hesitação que o título acima se encaixa perfeitamente no caráter, na personalidade, na fé inabalável em Deus, nas virtudes mais elementares, na conduta moral, pessoal e pública, na decência e na dignidade de Antonio Augusto Aragão, filho de Santa Rita de Cássia, no oeste baiano, e morto prestes a completar 88 anos de vida no último dia 03 de agosto, em Barreiras, para onde foi transferido após sofrer um derrame cerebral.
Toinho Aragão, como era conhecido, esposo da irmã caçula de meu pai, era um homem de Deus, pregador das mensagens de Cristo sem pieguismo, defensor das virtudes sem hipocrisia, amante da paz sem covardia.
Por quase sessenta anos, viveu um casamento harmônico com Júnia de Tarso Rocha e Aragão, uma mulher de fibra e de carisma contagiante, com quem teve cinco filhos, todos com curso superior. O primogênito é o médico Paulo de Tarso Rocha e Aragão, seguido do médico-veterinário, ex-prefeito e ex-deputado Antonio Augusto Aragão Júnior, o Gugu, do dentista e ex-prefeito José Benedito Rocha Aragão (Zezo), da professora e atual vice-prefeita da cidade da Barra, também na Bahia, Zênia Lúcia Rocha Aragão e do bioquímico e farmacêutico Roberto Daivisson Rocha Aragão.
Tio Toinho possuia um dos estabelecimentos comerciais mais antigos do oeste da Bahia, próximo ao extremo sul do Maranhão, de onde escrevo, foi líder da Igreja Batista, professor do lendário Instituto Batista Correntino, da vizinha cidade piauiense de Corrente, e também enveredou pela política, tendo sido vereador, presidente da Câmara e prefeito de Santa Rita de Cássia, sempre conduzindo sua vida pela paciência, tolerância, altivez nos momentos necessários, respeito para com o seu semelhante e extrema fidelidade ao Criador. Mesmo idoso, o seu desenlace ajuda a empobrecer a causa humana.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário