quinta-feira, 29 de abril de 2010

NEM A PONTE NEM A SAIA DO SENADOR

Na sessão plenária de 26 último, o senador Heráclito Fortes, do DEM do Piauí, em plena campanha para a reeleição e alfinetando seus adversários do PT piauiense, denunciou que a tão acalentada e necessária ponte sobre o rio Parnaíba, entre as cidades de Santa Filomena, no sudoeste do Piauí, e Alto Parnaíba, extremo sul do Maranhão, era outra obra incabada no seu estado, por inteira responsabilidade do governo recentemente findo, e de triste memória para a nossa região, do ex-governador petista Wellington Dias, também pré-candidato ao Senado em outubro próximo.

Em outra campanha, visitando a distante e sempre esquecida Santa Filomena, Heráclito Fortes - o sobrenome não é mera coincidência com o avantajado físico do rico senador -, disse ao povo que vestiria saia caso a dita ponte não fosse inaugurada em pouco tempo, ainda no governo de seu amigo e aliado Fernando Henrique Cardoso.

Infelizmente, nem a ponte foi iniciada, como pensa o pouco informado senador piauiense sobre uma importante região produtora de seu estado, nem Heráclito vestiu saia, pois o Senado teria que arcar com mais um prejuízo injustificável, a compra de muita chita para a vestimenta de seu primeiro-secretário.

Nem a ponte nem a estrada Santa Filomena a Gilbués, trecho da BR-235 com aproximadamente 120 km, cujas melhorias recentes se creditam aos produtores dos cerrados filomenenses e ao prefeito Esdras Avelino Filho. Essa rodovia é vital ao desenvolvimento de um estado pobre, vitimado, como seu infortunado irmão o Maranhão, por oligarquias sem limites morais que infelicitam o encontro dos dois estados com um Brasil mais justo, igulalitário, economicamente saudável.

O radialista, blogueiro e vereador José Bonifácio Bezerra, que esteve com o novo governador do Piaui juntamente com o prefeito e outros vereadores de Santa Filomena no final de semana, disse-me que Wilson Martins transmitiu-lhes a impossibilidade de iniciar a estrada ainda aberta pelo Tenente-Coronel José Lustosa da Cunha, o Barão de Santa Filomena, já que à disposição do estado estaria apenas a bagatela de 33 milhões de reais e a empresa Sucesso - a que constrói quase todas as estradas e em quase ou em todos os governos piauienses -, quer mais para começar a obra. Essa é a realidade do Piauí e também do Maranhão.

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