quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

PREFEITO DECRETA ESTADO DE EMERGÊNCIA EM ALTO PARNAÍBA

Não restou outra alternativa ao prefeito de Alto Parnaíba, no extremo sul maranhense, Itamar Nunes Vieira, a não ser decretar estado de emergência no município por cento e oitenta dias, através do decreto nº 006/2013, de 14 de janeiro em curso, já publicado.

A situação do município não deixa de ser caótica, sem o mínimo exagero. O governo está trabalhando de forma transparente para que todos os cidadãos tirem as dúvidas que desejarem. Além da cidade totalmente tomada pelo lixo, mato, entulhos, de ruas esburacadas, galerias e bueiros entupidos, ambulâncias sucateadas, salários de servidores públicos municipais atrasados - especialmente da educação -, dinheiro empenhado insuficiente para pagar uma folha e meia do exercício anterior, estradas e pontes deixando o interior do município praticamente isolado, cemitério público municipal sem mais espaço para novos sepultamentos, execuções cíveis e trabalhistas, além de ações judiciais de cobranças e do Ministério Público estadual e do trabalho que somam dezenas, credores de todos os tipos, cheques sem fundos da administração passada que somam R$ 1.745.185,30 apenas na agência local do Banco da Amazônia sem contarmos com os cheques do Banco do Brasil, agência de Tasso Fragoso, e dos protestados em cartório, do matadouro público municipal em situação que colocou a população consumidora de carne bovina com a saúde colocada a risco permanente por alguns anos, o prédio da Prefeitura Municipal praticamente danificado com portas e vidraças quebradas, poucos mobiliários, apenas um computador funcionando, impressoras e computadores retirados ou sucateados, documentos públicos levados pelo governo anterior para casas particulares até na véspera do final do passado anterior, enfim, o caos.

Os governos do estado, federal, o Poder Judiciário, o Ministério Público estadual e a Câmara Municipal já foram comunicados do decreto. Não era o desejo do prefeito Itamar Vieira tomar decisão dessa natureza, no entanto, do contrário estaria cometendo o crime de prevaricação, além de atos de improbidade administrativa ante o seu dever de ofício. 

Foto: Dhiancarlos Pacheco

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