Quando estatal, a Companhia Energética do Maranhão - Cemar -, vendida a um centavo para um grupo privado, já prestava serviços sem qualidade alguma ao município de Alto Parnaíba, no extremo sul do pobre Maranhão de tantas mazelas e descasos. Isso há mais de 30 anos.
Privatizada ou não, a Cemar apenas piora. O Ministério Público já a acionou; consumidores também; juízes já a puniram. Não deu em nada. A sensação de impunidade tornou-se institucional. A Cemar é ágil, isso sim, em cortar a energia das residências sem notificação anterior, quase sempre, e de efetuar a leitura do consumo mensal sem considerar, ou descontar, os períodos de ausência do produto energia elétrica.
Para finalizar, além das frequentes e quase diárias - no inverno e no verão das queimadas - falta da luz, nem escritório da Cemar Alto Parnaíba tem funcionando. Reclamar para quem? Liga-se um 0800 não se sabe para onde para que seja autorizado uma mísera reclamação e isso quando se consegue a ligação, já que a telefonia local também depende da Cemar. Contas exorbitantes? Com quem reclamar? Falta de energia, a quem apelar? Até Paulo, apóstolo de Cristo, perseguido e depois morto pelos romanos, teve o direito de recorrer a César, o seu algoz, a quais dois mil anos, pelo direito de cidadania. E nós, esquecidos na região mais rica do Maranhão, a quem peticionar? É o desrespeito gritante.
sábado, 22 de outubro de 2011
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