Em momento de reconhecimento, o senador Vital do Rego (PB), relator do projeto de lei aprovado no Senado e que garante uma divisão justa para os frutos financeiros do petróleo brasileiro, os chamados royalties, disse que o deputado piauiense Marcelo Castro, um dos três parlamentares brasileiros que levantou a questão da injustiça federativa no modelo ainda vigente de divisão das riquezas dos chamados royalties praticamente apenas com estados e municípios chamados produtores de petróleo, é um curinga do PMDB. Não, Marcelo Castro não se restringe exclusivamente ao seu partido político ao ganhar dimensão nacional na coragem de empunhar pioneiramente a bandeira em defesa da grande maioria de estados e municípios do Brasil barrados no acesso igualitário às riquezas nacionais, como a do petróleo.
Foto: Reprodução GP1Juntamente com os ex-deputados Humberto Souto (MG) e Ibsen Pinheiro (RS) e com o senador Pedro Simon (RS), Marcelo impregnou o seu DNA no primeiro projeto, depois vetado na parte substancial na concessão de justiça social e econômica aos demais entes federativos pelo ex-presidente Lula. Agora, a nova medida legislativa mantém o mesmo objetivo central do projeto anterior. O Senado o aprovou por larga maioria. O projeto se encontra na Câmara dos Deputados. O petróleo brasileiro é do Brasil e não isoladamente de qualquer estado, mesmo devendo ser respeitado sem exageros ambicionistas o direito adquirido daqueles entes da federação indevidamente privilegiados no decorrer dos tempos em detrimento de estados e municípios pobres como Maranhão, Piauí, Tocantins, Alto Parnaíba, Tasso Fragoso, Santa Filomena, Lizarda.
Por tudo isso, queiram ou não seus adversários provincianos do Piauí, Marcelo Castro, um dos políticos mais preocupados em minorar as gritantes diferenças regionais no país, já grava seu nome na história, quando ousa tornar real o princípio constitucional da igualdade da federação brasileira, então fictícia.
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