terça-feira, 25 de outubro de 2011

INJUSTIÇA COM SANTA FILOMENA

Na edição 2239 de Veja, foi publicado um oportuno informe publicitário intitulado Piauí - a fronteira agrícola se expande, que ocupa um texto com três páginas na revista mais cara do país e a de maior circulação da américa latina. Ótimo pela divulgação e pela inteligência da matéria.

Entretanto, ao enumerar os municípios que integram a chamada região dos cerrados, de grande produção de grãos e de onde o agronegócio se expande gerando empregos, divisas, riquezas para o Piauí, o município de Santa Filomena, no sul piauiense, não é mencionado. É uma tremenda injustiça. Santa Filomena produz soja, algodão, arroz, milho, feijão e possui o mais compacto cerrado piauiense com as melhores terras férteis de toda a região, além da abundância de água perene que circunda as serras produtoras, como do próprio Parnaíba, o maior rio que nasce e chega ao oceano em terras apenas do nordeste, e de afluentes importantes a partir do rio Taquara, sem contarmos com a excelente localização geográfica pela proximidade com a Bahia, o Tocantins e o Maranhão, centralizando a dita região.

Empresas de grande porte já se encontram instaladas e produzindo no município de Santa Filomena e outros projetam seguir o mesmo caminho. Falta, sim, a presença dos governos estadual e federal, principalmente na tão prometida rodovia pavimentada de pouco mais de 120 km ligando a histórica cidade de Santa Filomena a Gilbués e daí ao restante do estado e do Brasil, além da ponte sobre o rio Parnaíba que possibiliará ainda mais o intercâmbio comercial, econômico, social e cultural com a vizinha Alto Parnaíba, do lado maranhense, e daí os portos de São Luís que facilitam as exportações de grãos.
É o único pecado do informe publicitário do governo do Piauí. É preciso corrigir, pois sem Santa Filomena o agronegócio piauiense é incompleto e sem suas terras os cerrados perdem em hectares e em boa qualidade.

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