Mesmo possuindo o terceiro município em extensão territorial do Maranhão, de ser estrategicamente localizado entre três outros estado da federação, de não sofrer os males das secas, de ser privilegiado pela natureza quanto à fertilidade de suas terras, propícias à agricultura em grande escala, à agricultura de pequeno porte, à pecuária e demais culturas e criações, de ser cortado por uma rodovia asfaltada e de ser beneficiado até o final de 2013 com a BR-235 em construção entre Gilbués e Santa Filomena, o município sul maranhense de Alto Parnaíba ainda não possui uma agência de um banco de fomento ao desenvolvimento econômico e social.
O Banco do Brasil, cuja agência foi indevidamente fechada na cidade, chegou a ser a quarta em movimentação financeira no estado, e sua reinstalação, inicialmente prevista para julho do ano que se encerra ainda não se concretizou, cujos motivos não tenho conhecimento.
A agência do Banco da Amazônia, outro grande banco oficial de desenvolvimento regional, instalada em 1980 ainda permanece tímida. Os fundos institucionais criados pela Constituição do país não estariam ainda sendo implantados em Alto Parnaíba face à presença geográfica do município na amazônia legal, abrangida pelo fundo constitucional norte, e na região nordestina, beneficiada com o fundo constitucional específico da região nordeste. O município é quem padece com essa questão meramente burocrática.
Agora leio na versão eletrônica do jornal O Imparcial, de São Luís, que o Banco do Nordeste do Brasil - BNB - está inaugurando duas novas agências no Maranhão, uma em Grajaú e outra em Santa Luzia do Tide, com previsão de outras doze agências para 2013. Infelizmente, mais uma vez o meu município é preterido, inexitindo, concretamente, razões plausíveis para a discriminação. Por sinal, o PIB de Alto Parnaíba é um dos mais elevados do estado, além de não convivermos com desastres naturais.
Está passando da hora de um município naturalmente próspero, sem conflitos agrários, com localização geográfica privilegiada, sem enchentes nem secas, sem problemas ambientais mais graves, enfim, com tudo para ser explorado economicamente dentro do respeito ao meio ambiente, à natureza e aos costumes do lugar, gerando empregos e divisas para o estado, possa ter uma agência de um banco público voltada ao investimento e ao fomento ao agronegócio, ao comércio, à indústria e ao crescimento econômico como um todo.
Décio, você foi direto ao ponto. O nosso município precisa, efetivamente, de um agente financeiro oficial que possa fomentar o desenvolvimento regional.
ResponderExcluirCaro amigo e Ir.'., o seu comentário incentiva a nossa luta. Faço questão de ressaltar que recebi, em meu e-mail pessoal, informações da professora Carmélia Pacheco com o seguinte teor: "Décio, a nossa agência do Banco do Brasil autorizada em 22 de dezembro de 2011, não mais poderá ser instalada simplesmente por falta de interesse do administrador da cidade. Ele mesmo me disse que havia perdido o número do telefone de contato, isso em julho. Em novembro passado acabou o prazo, segundo fui informada. Mais um caso de falta de responsabilidade, todo o município prejudicado por uma administração omissa".
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