Já nonagenária, morreu ontem em Gilbués, no sul do Piauí, onde se encontrava sob os cuidados de uma filha a senhora Luiza Barros, conhecida apenas por Aspinta Barros, nascida e criada no Povoado Taboca, à margem do rio Parnaíba, a 60 km da sede do município de Alto Parnaíba, o mais meridional do Maranhão.
Já viúva e aposentada rural, recentemente Aspinta, idosa e doente, teve que deixar sua morada na Taboca, onde continuava a cultivar pequenas hortas, a criar galinhas, a produzir cebolas, enfim, terminou de criar os filhos e se manteve independente durante toda a existência.
Membro de uma das grandes famílias de nosso município, dona Aspinta tinha por irmãos ainda vivos Elza Felizalvina do Nascimento, Genildes de Araújo Barros (dona Tutu de Nitai), Maria Felizalvina Barros dos Reis - sogra do ex-prefeito interino Avelar Ribeiro da Silva, o Bêla -, Bertolino Barros (Berto) - pai do vereador Railon de Castro Barros (PSD) - e Paulo de Tarso Barros (seu Di). Também morta outra irmã, Neci Barros, que era esposa de José Luís Barros, o Dianda. José de Aspinta, como o próprio nome diz é um dos filhos da sertaneja morta mais conhecido na cidade.
Fui recebido por mais de uma vez por dona Aspinta em sua fazendinha no Povoado Taboca, cuja casa fica localizada quase em frente à escola municipal, e pude testemunhar a sua hospitalidade típica da boa sertaneja, cuja educação em bem tratar, em bem receber, em ser agradável integram a personalidade ímpar do homem e da mulher dos campos de nossa região.
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