sábado, 7 de janeiro de 2012

ESTRADAS INTRAFEGÁVEIS

O inverno está sendo moderado, sem exageros, mas mesmo assim o estado das estradas municipais de Alto Parnaíba, no sul maranhense, pioram a cada estação.

No governo do prefeito Ernani do Amaral Soares a situação é calamitosa. Ao mesmo tempo em que o programa Luz Para Todos, do governo federal, dá sinais concretos de sua expansão no município, colocando os postes no decorrer da estrada Alto Parnaíba a Lizarda/TO - que beneficiará dezenas de famílias sertanejas, pequenos, médios e grandes produtores (da serra da Bacaba) -, a Prefeitura cruza os braços, omite-se, deixa de cumprir com seus deveres, não importando que exista dinheiro para a recuperação das estradas. Nada foi deito; nada está sendo feito. O dinheiro, por dedução lógica ante a falta completa de obras, deve está nas contas do município.

Na estrada que liga a cidade ao distrito de Curupá, apenas um ônibus transporta passageiros, especialmente os aposentados rurais, percorrendo em quase 24 horas pouco mais de 100 km. As pontes anunciam tragédias. A partir da Fazenda São José, de Kléber Formiga Rocha, buracos, lama, mato, crateras tomam conta da velha vicinal. Enquanto isso, o alcaide vive viajando, não é encontrado na Prefeitura e o pouco expediente que dá, talvez em caráter privado, é na usina de arroz que mantém no chamado Casarão, o mais importante prédio histórico de Alto Parnaíba, casa construída e de morada de nosso primeiro prefeito, coronel Antonio Luiz do Amaral Britto, e sede da Intendência e depois Prefeitura por anos, com vista privilegiada do rio Parnaíba.

Nas outras estradas a situação é a mesma ou ainda pior. Nenhuma equipe da Prefeitura trabalha na recuperação mínima ou rotineira das vias, nem das ruas da cidade. Se o governo do Maranhão é ausente, cuja sede está localizada há mais de 1 mil quilômetros de distância, a administração municipal também o é, sem desculpa de distância geográfica. Queiram ou não os aproveitores de plantão, mas vivemos e vivenciamos o pior prefeito de Alto Parnaíba em todos os tempos. Na urna, a resposta será dada. Quem viver verá!

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