Com 94 anos de idade, o filomenense Fenelon Lustosa do Amorim Amorim faleceu nesta manhã no hospital São Geraldo, em Alto Parnaíba/MA, cidade vizinha à Santa Filomena, no sul do Piauí. Ele nasceu em 07 de junho de 1917.
Imagem: Tony Santos. Reprodução do blog Cerrados, de José Bonifácio, GP1.
Neto do major da Guarda Nacional Cícero Lustosa da Cunha, ex-intendente (prefeito) de Santa Filomena, e de Octávia Lustosa do Amorim, Fenelon era filho de Cícero Lustosa da Cunha Filho e Emília Lustosa, e trineto do tenente-coronel José Lustosa da Cunha, o Barão de Santa Filomena, com a Baronesa Izidora Maria de Souza Freitas Lustosa, e irmão de dona Lovina Lustosa Avelino, um pouco mais velha do que ele, residente em Brasília e mãe do prefeito de Santa Filomena, Esdras Avelino Filho e grande prole, de dona Maria Angélica Lustosa de Matos, já falecida, que vem a ser sogra do ex-prefeito Almérico Lustosa de Alencar e mãe do advogado Adalberto Lustosa de Matos, radicado em Belo Horizonte, de dona Octávia Lustosa Sobreira, também falecida, que era casada com João Sobreira Lima e mãe da enfemeria Maria Queiróz, além de Luiza Emília Lustosa (Luizinha), que não se casou e também desencarnou, de José Amorim, Argemira Lustosa de Alcântara (Mariinha), de Jesuíno Lustosa, Maria Rosinda Lustosa e João Lustosa. Ele vinha a ser primo de minha avó paterna, Ifigênia do Nazareth Rocha.
Foto: Sophia Palhares. Reprodução do blog Folha Mistura Total, de Raíldson Rocha.
Seu Fenelon foi casado por mais de cinquenta anos com dona Genésia Pires Lustosa, irmã do coronel Irineu da Costa Pires, ambos mortos, e pai da professora Maria das Vitórias Pires Lustosa do Amaral - Toinha -, mulher de Erison Lustosa do Amaral (na verdade, de fato um filho), de Filomena Lustosa Pires de Alencar, mulher de Waldir José Lustosa de Alencar, de Francisca Pires Lustosa, de Raimundo Nonato, Irineu, Nazareno, Ubirajara Lustosa, casado com Maria do Carmo Mota Lustosa, de Maninha, uma resistente portadora da síndrome de down, deixando, ainda, netos, bisnetos e um trineto ou tartaraneto.
Um ponto de referência em Santa Filomena, Fenelon Lustosa foi juiz de direito suplente daquela comarca por vários anos, vereador e rurícola, mantendo até recentemente a mais antiga e tradicional vacaria de leite da cidade, à margem do rio Parnaíba, para onde se deslocava todos os dias, praticamente um lugar também de lazer e de descanso. Na aprazível chácara, também um grande número de cajueiros, cujo produto adocicado era disputado pela criançada em algumas gerações dos dois lados do rio, que invandiam a roça de seu Fenelon em busca do delicioso fruto tropical.
Perde, portanto, a sociedade de Santa Filomena um de seus construtores, um homem de bem, sem máculas, extremamente trabalhador, cujo legado é o da retidão dos atos da vida.
Subsídios: NOGUEIRA, Jackson Cunha. O Patriarca - Troncos e Galhos -, Teresina, editora Gráfica Andrade, 2008, e Wikipedia (José Lustosa da Cunha, o Barão de Santa Filomena).
tio Fenelon, em sua umildade e carisma,conquistou a todos que o conheceram, quer seja com suas vaquinhas ou na coleta do cajú para produção da cajuína tradicional.
ResponderExcluirQUE DEUS O MANTENHA SEMPRE EM SEUS BRAÇOS