As pessoas comemoram o que consideram como uma vitória. Não se comemora uma morte; seria ultrajante e injurioso. Comemora-se a vida, a vitória em uma eleição, a classificação em um vestibular ou concurso público, o casamento, o nascimento de um filho.
No caso do concurso público, os aprovados soltam fogos ou foguetes por uma razão simples: estavam participando de uma competição, não temiam a rejeição de sua condição legal-jurídico de postular um cargo público, enfim, fogos apenas pela vitória na aprovação, e não pelo receio superado de que seriam portadores de deficiência legal para postularem o emprego público.
Em Alto Parnaíba, no extremo sul maranhense, uma ex-primeira-dama, secretária de assistência social quando o marido inelegível foi prefeito, desde ontem comemora o deferimento da candidatura a prefeita do município pelo PMDB com muitos fogos. Como a máxima permanece atual de quem não deve não teme, quais as razões de tantos foguetes? Talvez o receio da candidata e seu marido se concentrassem no fato de ela ter sido ordenadora de despesas, como gestora da assistência social no governo do esposo (2005-2008) e cujas contas dos quatro anos foram totalmente rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Maranhão.
Com certeza, é bom comemorar agora, pois na noite de 07 de outubro...
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