domingo, 19 de agosto de 2012

MORRE EM SANTA FILOMENA SALVADORA NOGUEIRA DUAILIBE

Morreu no final da tarde de ontem, 18 de agosto, em sua cidade natal, Santa Filomena, sul do Piauí, aos 78 anos de idade a senhora Maria Salvadora Lustosa Nogueira Duailibe, após certo período de enfermidade.

Filha do fazendeiro e ex-prefeito de Santa Filomena, coronel Antonio Lustosa Nogueira e de Maria do Amaral Nogueira (Santa), dona Salvadora era a caçula e única filha mulher do casal em uma prole de mais cinco irmãos, dos quais ainda vivo apenas Damasceno Lustosa Nogueira, octogenário. Os outros irmãos eram: Samuel Lustosa Nogueira, Filomeno Lustosa Nogueira, Benvindo Lustosa Nogueira e Mussoline Lustosa Nogueira. Dentre os inúmeros sobrinhos o juiz de direito Aderson Antonio Brito Nogueira, atual titular da segunda vara da comarca de Floriano/PI, de entrância final, o professor e advogado Flávio Damasceno Santos Nogueira, a educadora Inácia Luiza Lustosa Nogueira, o professor Antonio Alves Nogueira e o advogado e vice-prefeito de Santa Filomena Filomeno Lustosa Nogueira Filho.

Dona Salvadora deixa viúvo o fazendeiro e maçom Juracy Fernandes Duailibe e cinco filhos, Raimundo Nonato Nogueira Duailibe, Juracy Fernandes Duailibe Filho, Norma Cristina Nogueira Duailibe, Solano Nogueira Duailibe e Luizângela Nogueira Duailibe, mulher do atual prefeito de Santa Filomena Esdras Avelino Filho e secretária municipal de Assistência Social.

Considerada uma das jovens mais bonitas de sua época em nossas duas cidades, Santa Filomena e Alto Parnaíba, dona Salvadora representava atualmente o ponto de equilíbrio de uma das maiores famílias da região, a Nogueira. Ela tinha, ainda, descendência direta da família Lustosa da Cunha do Barão de Santa Filomena e da família fundadora de Alto Parnaíba, Lustosa Amaral Brito, neta materna do coronel Samuel Lustosa de Brito, primeiro prefeito da ainda Victória do Alto Parnaíba no regime republicano.

Contemporânea de minha tia Júnia de Tarso Rocha e Aragão (na foto acima), a amizade de dona Salvadora se estendeu à família Rocha, especialmente a outra tia, Ritinha de Araújo Rocha, também no Oriente Eterno. Dona Salvadora representava a típica mulher de sua época - gentil, agradável, discreta, educada, religiosa, fraterna.  Fica o registro, o respeito, a solidaredade e a amizade de minha família e minha a essa dama de nossa sociedade e à sua família.

Imagem: Arquivo deixado pela professora Maria de Lourdes Gouveia Rocha.     

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