Li agora matéria publicada no Jornal Pequeno (versão eletrônica de hoje, 04.12), noticiando que promotores do Ministério Público do Maranhão ingressaram com ação requerendo que o Judiciário obrigue uma prefeitura maranhense a construir um novo matadouro público, com instalações que obedeçam aos requisitos higiênicos e sanitários, licença junto à Secretaria do Meio Ambiente e Vigilância Sanitária estadual, registro no Ministério da Agricultura, em face de TAC - termo de ajustamento de conduta - firmado com o município com base em relatório da Vigilância Sanitária maranhense que constatou que a carne consumida pela população não é sadia. Trata-se da Prefeitura de Coroatá, que descumpriu o próprio TAC por ela firmado.
Em Alto Parnaíba, no sul maranhense, mesmo com as denúncas e reclamos diários da comunidade, o matadouro público municipal permanece sem condições mínimas de funcionamento, onde a questão sanitária e higiênica é estória de carochinha. Concretamente nenhuma medida que possa ter sido tomada surtiu efeito. O mais grave: trata-se da saúde de milhares de pessoas. Inexiste qualquer gestão do governo local que direcione a novas instalações, nomeação de veterinários, implantação permanente da fiscalização e cuidados sanitários, higiênicos, na liberação da rês bovina a ser abatida somente após exames clínicos pelo médico-veterinário e apresentação pelo proprietário de comprovantes atualizados das vacinações periódicas, como aquelas que combatem as doenças de raiva, burcelose e aftosa, dentre outros cuidados.
A Prefeitura de Alto Parnaíba, pelos gastos desnecessários que demonstra ter, pode muito bem construir um novo e moderno matadouro, essencial ao povo, com recursos próprios. É só conferir contas, gastos, cheques emitidos, contabilidade real.
FOTOS: Léo Nogueira Rocha
domingo, 4 de dezembro de 2011
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