O poeta com a companheira de décadas, Zenaide do Amaral Brito. Foto do arquivo da família.
Parte do acerto da obra de Luiz Amaral - poesias, contos, sonetos, cartas, artigos, crônicas - foi reunida em uma obra ímpar que chega a misturar o tom provinciado do amor incondicional à terra natal, a quem jamais deixou de tratar apenas por Vitória, e o conteúdo universal, que transcende não apenas a geografia, mas a própria alma, assim como Castro Alves, Augusto dos Anjos, Gonçalves Dias, Da Costa e Silva, como sentenciou certa feita em São Luís o jovem poeta e compositor maranhense José Alberto Castro Gomes, o Betinho Gomes.
Lançado em 1988 com prefácio iningualável de Carlyle Madruga, que exclama a Luiz Amaral - eis, aí, poeta Luiz Amaral, em forma de livro, as páginas que escrevestes belas - o historiador Lindolpho do Amaral Almeida me disse ontem, o que já havia conversado com o jornalista Berilo Vargas, que o Meu Livro será relançado em sua segunda edição quando das comemorações do centenário do poeta.
Precisamos também nos movimentar em Alto Parnaíba - com a participação de Santa Filomena e Tasso Fragoso - para que esse momento raro não passe em branco. Daí a necessidade do engajamento de todas as camadas sociais, dos professores, literatos, estudantes, secretarias de educação e cultura, prefeituras, legislativos, sociedade civil, entidades religiosas, maçonaria e dos alto-parnaibanos e sul maranhenses e piauienses de outros recantos que queiram participar das comemorações literárias pelo centenário de Luiz Amaral, cuja obra é um patrimônio de todos nós e como tal, devemos divulgá-la, publicá-la, exaltá-la, enfim, compartilhar com a humanidade.
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